Atitudes para não pagar mais na conta de energia
07/Ago/2020, Jornal A Tribuna (ES) – Tarifa da luz fica mais cara a partir desta sexta-feira, mas há mudanças de hábitos que ajudam a reduzir o consumo e não sentir o reajuste
Evitar deixar lâmpadas acesas o tempo inteiro, tomar banhos menos demorados, não deixar a porta da geladeira aberta desnecessariamente. Pequenas atitudes que podem ajudar a controlar a conta de energia elétrica e evitar pagar mais nesse período de distanciamento social.
A mudança de hábitos vem em boa hora, já que começa a valer hoje o reajuste nas tarifas das contas de energia a EDP Espírito Santo, definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O reajuste médio será de 8,02%, sendo que, para as unidades residenciais, será de 5,85% e para as indústrias, de 10,32%. A mudança atinge 70 municípios do Estado e 1,6 milhão de unidades consumidoras, de acordo com a EDP.
O presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, explica que o ar-condicionado, máquina de lavar roupa, ferro, geladeira e chuveiro acabam sendo os maiores responsáveis pelo consumo de energia.
“É preciso usar o mínimo necessário para que o aparelho funcione e seja eficaz. No caso da máquina de lavar e do ferro, por exemplo, é interessante juntar a roupa de um determinado período para lavar e passar de uma vez só, sem usar os aparelhos várias vezes no mês.”
O aposentado Reinaldo Luiz Cunico reduziu 40% a conta de energia (Foto: Acervo pessoal)
Sales destacou também a necessidade de substituir as lâmpadas normais por lâmpadas de LED. “As lâmpadas tradicionais, além de terem menor vida útil, acumulam muito calor, aumentando o consumo em comparação às de LED”.
Em nota, a EDP explicou que o reajuste anual decorre da atualização dos custos incorridos com os segmentos de geração, transmissão e distribuição da energia elétrica, assim como com os encargos setoriais. Sales observou que a tarifa da energia não é definida pela EDP.
“Quem define o reajuste é a Aneel. A EDP, no caso, recebe apenas 19% do valor. Todo o resto é distribuído para pagar os custos da geradora de energia, do custo de transmissão, dos encargos do governo e tributos, como o ICMS.”