Em 2020, ESG ganhou ainda mais espaço entre empresas e investidores

Data da publicação: 29/12/2020

29/dez/2020, Além da Energia

Parece haver um certo consenso entre quem analisa o comportamento das pessoas: a pandemia de Covid-19 trouxe uma maior preocupação com o meio ambiente. Assim, as cobranças por parte do consumidor alimenta uma mudança já em curso nas empresas: o ESG. A sigla em inglês se refere a questões ambientais, sociais e de governança. Assim, a pandemia acelerou a adoção de boas práticas pelas empresas.

Os números mostram que adotar essas boas práticas pode melhorar os resultados das empresas. Enquanto isso, os investidores se beneficiam porque as ações dessas companhias também têm um desempenho melhor, além de saberem que os seus recursos estão sendo investidos de forma responsável, sob os pontos de vista social, ambiental e de governança. E há cada vez mais índices para quem adota o ESG. Este ano, a B3, por exemplo, criou o terceiro índice deste tipo.

Adoção do ESG pelas empresas ainda depende de ‘maturidade’

Quando abraça o ESG, a empresa abre as portas para novos investidores. Pois há hoje grupos que fazem aportes apenas em negócios que cumprem exigências sociais ambientais e de governança. Portanto, empresas que ignorarem essas regras podem ser penalizadas pelos investidores, disse o diretor de Assuntos Socioambientais e Sustentabilidade do Instituto Acende Brasil, Alexandre Uhlig.

O ESG, no entanto, não se limita à “cidade grande”. Ele vai ao campo, onde os títulos verdes representam uma nova fonte de financiamento para o agronegócio.

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