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Acende Brasil vê com preocupação uso de recursos da privatização da Eletrobras para fundos regionais

26/fev/2021, MegaWhat - O Instituto Acende Brasil vê com preocupação alguns pontos incluídos na Medida Provisória 1.031, entregue esta semana ao Congresso e que trata da capitalização e privatização da Eletrobras. Segundo o presidente da entidade, Claudio Sales, o projeto traz ineficiências para o setor e o consumidor ao prever a destinação de R$ 8,75 bilhões de recursos oriundos da descotização das usinas da Eletrobras para fundos regionais. De acordo com a MP, está prevista a destinação anual de R$ 230 milhões para a revitalização das bacias hidrográficas na área de influência de Furnas, de R$ 295 milhões por ano para a redução estrutural de custos de geração de...

Brasileiro vai pagar mais caro na conta de luz em 2021

26/Fev/2021, Rádio Aparecida - Entrevista com Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil para a  Rádio Aparecida (820 AM - Aparecida). [audio mp3=\"https://acendebrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/03/20212602_Radio-Aparecida_-Noticias-em-30-_-Brasileiro-vai-pagar-mais-caro-na-conta-de-luz-em-2021.mp3\"][/audio]

Eletrobras: Consultores destacam complexidades da MP

24/fev/2021, Canal Energia - Avaliações feitas por consultores respeitados no setor elétrico, a pedido da Agência CanalEnergia, revelam aspectos positivos por um lado, mas também questões que despertam cautela na medida provisória de privatização da Eletrobras. A MP 1.031 foi entregue ao Congresso Nacional na noite de terça-feira, 23, em uma aparente demonstração de convergência entre o governo e o Legislativo, destacada por diferentes agentes do setor. Luiz Augusto Barroso, diretor-presidente da PSR, disse que a MP foi a solução encontrada pelo governo para iniciar um processo que dificilmente andaria em 2021 e 2022 na forma de projeto de lei. “É um primeiro movimento e há muito a se...

Preços de energia: sem trégua para o consumidor

15/Fev/2021, Correio Braziliense - Em meio a uma pandemia, que ceifou quase 240 mil vidas e acabou com a fonte de renda de milhões de pessoas, os brasileiros ainda precisam lidar com a disparada do preço da energia. A eletricidade, vital para quase todas as atividades, e os combustíveis, essenciais para o trânsito de pessoas e de produtos, pesam cada dia mais no bolso dos consumidores. No início da semana passada, a Petrobras anunciou o terceiro aumento da gasolina no ano e o segundo, do diesel. No sábado, houve repasse das distribuidoras no valor do etanol anidro, que compõe 27% da gasolina vendida nas bombas. Amanhã, o combustível ficará R$ 0,10 mais caro nos postos do Distrito Federal por conta da revisão na base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Os preços dos combustíveis são o pivô de um embate entre o Palácio do Planalto, governos estaduais, Petrobras, refinarias, distribuidoras e postos. Cada um dos elos da cadeia atribui a responsabilidade aos demais. Nas refinarias da...

Créditos fiscais devem desonerar tarifa em 5% em 2021, diz André Pepitone

11/Fev/2021, MegaWhat - Os créditos fiscais gerados pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que não haverá mais incidência de ICMS na base de cálculo de PIS e Cofins devem ajudar a desonerar as tarifas de energia em cerca de 5% ainda em 2021, de acordo com o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone. A Aneel abriu uma consulta pública para debater como será a devolução dos créditos fiscais, resultantes dos tributos recolhidos a maior pelas distribuidoras. A agência estima que eles somem R$ 50 bilhões.

Choque no bolso em 2021

11/Fev/2021, Correio Braziliense - Os consumidores precisam preparar o bolso para o choque de preços que vem por aí em 2021. Os combustíveis já tiveram vários reajustes este ano e os valores devem continuar subindo. No ano, a gasolina vendida nas refinarias, pela Petrobras, acumula alta de 22% e o diesel, de 10,7%. O aumento é ainda maior na bomba, pois o valor é acrescido de impostos e das margens de lucro das revendas e das distribuidoras. Em Brasília, há estabelecimentos em que o litro da gasolina sai por até R$ 5,29. Outro item que pesa no...

Estudo compacto #2 – Precificação de carbono no setor elétrico

Custos e benefícios de uma política de mitigação de gases do efeito estufa em um setor de baixa emissão

Acende Brasil alerta para risco de aumento de tarifas com precificação de carbono

09/Fev/2021, Broadcast Energia  - A aprovação da Medida Provisória (MP) 998 abriu espaço para criação de um mecanismo de precificação das emissões de carbono no setor elétrico. Entretanto, a implementação de uma política nesse sentido deve considerar aspectos do modelo atual do mercado de energia brasileiro para evitar a criação de um novo encargo na conta de luz dos consumidores. O alerta foi feito pelo Instituto Acende Brasil em
estudo obtido com exclusividade pelo Broadcast Energia. Os dados apontam que, apesar de o Brasil estar entre os dez países que mais emitem gases do efeito estufa, a geração de energia responde por menos de 2% - nível que deve ser menor até 2030. Ainda assim, a adoção de um mecanismo que...

Custos garantidos com benefícios incertos

09/fev/2021, O Estado de S. Paulo - O aumento da concentração de gases de efeito estufa (GEEs) na atmosfera é um dos principais desafios globais. A fim de atender aos compromissos do Acordo de Paris, os países signatários têm buscado formas de viabilizar a transição para uma economia de baixo carbono. Entre as estratégias estudadas, a “precificação de carbono” – que atribui um valor às emissões de gases de efeito estufa – vem sendo crescentemente discutida nos principais fóruns econômicos e socioambientais internacionais. No Brasil, a atenção direcionada à precificação de carbono também se intensificou nos últimos anos. No âmbito do setor elétrico, a Medida Provisória (MP) n.º 998, editada em setembro de 2020, criou o contexto para a discussão desta política. Embora não faça referência direta à precificação de carbono, a MP 998 determinou, entre outras medidas, a observação de critérios de emissões de gases de efeito estufa no planejamento da expansão da oferta de eletricidade. No entanto, é necessário levar em conta as características que tornam o setor elétrico brasileiro praticamente único no mundo para que possa ser avaliado o equilíbrio entre custos e benefícios de uma eventual política de precificação de...

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