Blecaute no Amapá traz reflexões sobre o planejamento da transmissão em estados atendidos nas extremidades dosistema
01/Fev/2021, Revista Brasil Energia - O apagão de diferentes níveis que atingiu o Amapá ao longo de quase todo o mês de novembro do ano passado é um sinal de alerta para aperfeiçoamentos no setor elétrico, principalmente em relação a dois pontos: o planejamento e o monitoramento da transmissão em estados na ponta da linha do sistema, em que a fragilidade pode ser maior, e a governança do setor, seja entre as autoridades de regulação, seja entre iniciativa privada e governo. "A crise no Amapá enseja uma pergunta: os estados que estão na ponta do sistema precisam de um planejamento diferenciado? Hoje a expansão do sistema é igual para todos os estados. Isso faz sentido?\", pondera Luiz Barroso, presidente da PSR e ex-presidente da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE). As três maiores usinas hidrelétricas instaladas no Amapá -...
ADRs da Eletrobras recuam na bolsa de NY, após notícia da renúncia de presidente
25/Jan/2021, MegaWhat - O mercado já dá os primeiros sinais de que não gostou do anúncio da renúncia de Wilson Ferreira Junior à presidência da Eletrobras , divulgada no último domingo, 24 de janeiro. Os recibos de ação (ADRs) da companhia negociadas na Bolsa de Nova York (Nyse) recuavam 12,85%, a US$ 4,89, às 12h13 de Brasília desta segunda-feira. O temor no mercado é que a saída de Ferreira Junior, que deve ocorrer até 5 de março, enterre o plano de capitalização e privatização da elétrica, que já era considerado de difícil execução mesmo com o executivo à frente da empresa....
Sem mais hidrelétricas
18/jan/2021, O Globo - O Brasil terá este ano o menor aumento de capacidade de geração de energia elétrica registrado desde 2012, enquanto convive com uma das maiores secas nas regiões das principais hidrelétricas nos últimos 90 anos, de acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME). Essa situação, aliada à possibilidade de crescimento econômico nos próximos anos, despertou no governo a necessidade de reformular o planejamento para diversificar a expansão das formas de geração de eletricidade, com maior ênfase em termelétricas. A falta de chuvas gerou até campanha do governo federal em TV aberta sobre o uso consciente de água neste início de ano. Na próxima década, o governo aposta na construção de oito vezes mais usinas termelétricas e de fontes renováveis,...
CEEE, estatal endividada, mas ainda atraente ao investidor
19/Dez/2020, Zero Hora - Porto Alegre - Presente em 72 municípios, o braço de distribuição da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE-D) caminha para a privatização mergulhado em uma dívida bilionária. O buraco nos cofres é estimado em cerca de R$ 7 bilhões e, segundo analistas, está relacionado a fatores que ficaram visíveis em diferentes períodos da trajetória da estatal. Problemas de gestão, desembolsos com ações judiciais e despesas com funcionários do tempo em que a CEEE era uma autarquia ajudam a explicar o desequilíbrio (mais detalhes ao lado). Apesar das dificuldades, a distribuidora tende a atrair interessados no leilão de privatização, agendado para 3 de fevereiro de 2021. Um dos pontos que sustentam a projeção é o potencial do mercado da companhia, bastante concentrado na...