Caminhos da energia no Brasil
08/Dez/2020, O Estado de S. Paulo - A transformação do setor de Energia no Brasil e no mundo está em um momento crucial. Em termos de fontes energéticas, o peso das renováveis é cada vez maior e este é um caminho inevitável. Por isso mesmo, o País tem uma vantagem competitiva nesse quesito, por ter água, sol e vento para gerar energia em abundância. Apesar de o cenário ser positivo, o que será discutido nas próximas páginas deste especial são quais são as lições de casa que precisam ser feitas para o Brasil não perder oportunidades estratégicas. Tanto para o consumidor quanto para...
Energia que dói no bolso
07/Dez/2020 , Correio Braziliense - Depois que o Amapá ficou 22 dias sem energia e o presidente Jair Bolsonaro mandou a população tomar banhos mais curtos para economizar na conta de luz, muitas dúvidas surgiram em torno da formação de preços e da robustez do setor elétrico brasileiro. Especialistas e o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Rodrigo Limp, garantem que o país não corre risco de colapso energético e o ocorrido no Amapá foi um problema técnico pontual, cuja solução definitiva deve ser anunciada nesta segunda-feira. Quanto às tarifas, o esforço prometido pelo governo, de reduzir subsídios e encargos, está longe de surtir efeito. Para piorar, os reservatórios estão com volumes abaixo do esperado e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira tarifária no nível máximo este mês, com custo extra de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Limp classifica o desabastecimento do Amapá como “inadmissível”. As medidas, paliativas, estão assegurando o fornecimento de energia, mas a solução estrutural para o Amapá ainda não foi divulgada. “O problema foi pontual e técnico....
Volta da chuva deve aliviar setor elétrico
07/Dez/2020, O Estado de S. Paulo - O longo período de estiagem, que derrubou as represas das hidrelétricas a níveis preocupantes, associado à retomada da economia, que aumentou o consumo de energia, obrigou o governo a acionar as termelétricas, que geram uma energia mais cara. O resultado foi o aumento das conta de luz, com adoção da bandeira vermelha nível 2 – com cobrança adicional de R$ 6,24 a cada 100 quilowatts- hora (kWh) consumidos. E também uma preocupação com a possibilidade de apagões no País em 2021. Os últimos dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), porém, mostram que as preocupações com um eventual desabastecimento – como chegou a expressar o próprio presidente Jair Bolsonaro na semana passada – podem ficar para...
Leilão da CEB mostra confiança de investidores no longo prazo, dizem especialistas
04/Dez/2020, Mega What - O resultado do leilão de privatização da CEB Distribuição, vencido pelo grupo Neoenergia, pelo preço de R$ 2,515 bilhões, um ágio de 76,63% em relação ao valor mínimo incluído no edital , refletiu a confiança que os investidores têm com relação ao marco regulatório do setor em longo prazo, de acordo com a opinião de especialistas ouvidos pela MegaWhat. No entendimento deles, a discussão em curso na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre os efeitos da pandemia de covid-19 para o equilíbrio econômico e financeiro das concessionárias de distribuição e o impasse com relação...
Consumidor vai arcar com R$ 19,8 bilhões em 2021 na conta de luz
03/Dez/2020, Correio Braziliense Online - De estímulos para setores específicos a subvenções a pessoas de baixa renda, contas de luz embutem cerca de R$ 20 bilhões por ano em subsídios, valor que é rateado por todos os clientes das empresas de eletricidade. Especialistas criticam distorções O consumidor brasileiro vai pagar R$ 19,8 bilhões em subsídios embutidos nas faturas de energia ao longo de 2021, pelos cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O órgão colocou em consulta pública o orçamento da Conta de...
Fatura salgada para consumidor
03/Dez/2020, Correio Braziliense - O consumidor brasileiro vai pagar R$ 19,8 bilhões em subsídios embutidos nas faturas de energia ao longo de 2021, pelos cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O órgão colocou em consulta pública o orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que engloba os principais encargos e subsídios do setor elétrico. Junto com os impostos, esses penduricalhos representam 48% da fatura. O valor da CDE, que, em 2020, foi de R$ 21,9 bilhões, será de R$ 24,1 bilhões no ano que vem. Porém, a elevação da fatura começou em dezembro, porque a agência reativou o sistema de bandeiras tarifárias, que estava suspenso por conta da pandemia, e acionou a sinalização vermelha no patamar 2, com cobrança extra de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Embora o orçamento previsto da CDE seja de R$ 24,1 bilhões para 2021, ao retirar o montante referente aos principais encargosa, o valor dos subsídios, de R$ 19,8 bilhões, representa redução de 1% na comparação com o total pago pelos...